segunda-feira, 30 de novembro de 2009

O Cleuber já disse que o Goiânia Noise, nesse 2009, foi o Noise é Nóis e o resto é jóia, numa alusão à canção do Juraíldes da Cruz.
Juraíldes que, por sinal, fez um puta show no colégio Santo Agostinho, sendo aplaudido de pé pela molecada do rock.
Mas a mudança no Noise precisa ser bem entendida, até mesmo pelos caras da Monstro.
Massa essa coisa de abrir para todas as manifestações musicais.
O que foi feito merece elogios.
Agora, para os próximos anos, é pesquisar no meio da música feita em Goiás, artistas que têm o estilo Noise...
Penso que um show da Cristiane Perné, cantando canções dela e alguma coisa de Joplin, tem essa cara Noise.
Penso que o Ton Só será uma grata revelação para o público roqueiro.
Público esse que acabou aceitando o Diego de Moraes, apesar de, no começo, uma parte do movimento roqueiro não ter entendido Don Dieguito.
Com Ton Só, esse fenômeno pode se repetir, pois o moleque é foda.
Fernando Simplista pode fazer um puta show.. talento ele tem de sobra.. falta investimento no cara.. só...
Alguns instrumentistas de Gyn, boa parte com início de carreira roqueira, podem mostrar serviço: Luiz Chaffin, Bruno Rejan, William Cândido, Fred Valle, Bororó, Marcelo Maia, etc, etc,, etc, etc....
Até mesmo cantores como Gustavo Veiga podem surpreender, assim como Juraíldes surpreendeu.. Jura e Gustavo têm a mesma pegada rock nas suas canções batizadas de MPB e vale a pena ser surpreendido por gente tão boa.
Acho ainda que banda como Ultravespa não pode ficar de fora de nenhum festival de rock em Gyn... a não ser que se tenha algo pessoal contra os moleques da banda...
A Monstro deu o mote...
Às outras produtoras, cabe seguir o exemplo e enriquecê-lo.
Artistas nacionais que podem arrebentar em qualquer festival em Goiânia: Carlos Careqa, Língua de Trapo, Jica e Turcão, Tangos e Tragédias e muita gente mais.... só pesquisar.
E é isso que espero dos produtores de rock de gyn, incluindo a Monstro: a partir de agora, para manter a idéia da diversificação em alta, pesquisar à exaustão.
Esse é o novo mote e quem fugir dele vai quebrar a cara.
O rock, mais dia, menos dia, desagua na MPB.. isso é público e notório. E a MPB, vira e mexe, faz o caminho inverso. São irmãos siameses. Quem entender isso, como a Monstro sinalizou e precisa entender bem o sinal que deu, vai nos dar festivais de maior repercussão nacional.
Afinal de contas, o que manda num festival é a qualidade.
Independente de que apito o artista toque.. se MPB, ou roque, ou caipira... o que vale, no final das contas, é a qualidade.