terça-feira, 26 de agosto de 2008

Amanhã, 27, a gente lança a nova programação da Casa das Artes (antigo Cete).
Na verdade, o espaço nunca funcionou como centro cultural por inteiro.
Há 2 anos, quando me deram a tarefa de cuidar do espaço, por lá só aconteciam ensaios de peças.
Nada mais.
Agora, lançamos 13 projetos novos, para a real ocupação do local.
Os projetos variam de cultura popular a música eletrônica, de artes visuais a biblioteca, de jam session a stand up de humor. Etc, etc, etc.
Não é brincadeira, né?
Penso que, a partir de amanhã, a Casa das Artes nunca mais será a mesma, pois sua ocupação é irreversível.
E para não falarem que estamos somente lançando projetos, deixo claro que 80% desses projetos já estão acontecendo, sendo que os 20% restantes começam a acontecer em setembro.
Então, não é papo furado cultural. É realidade.
Quem se der ao luxo de aparecer por lá, vai ver um espaço renovado, vivo, ativo, como deve ser um centro cultural.
Saque só os projetos que acontecem por lá:
Curta a Jam (MPB); Ré Piada (humor); Biblioteca de Artes Cênicas; Projeto 777 (rock); Teatro 'n Roll (teatro alternativo e rock); Círculo Goianiense de Leituras Dramáticas e Dramaturgia; Temporada Casa das Artes (teatro, dança e circo); EletroRock City Sessions (matinês de música eletrônica e bandas, aos domingos); Projeto Cete Modalidades (7 modalidades de Circo e Dança); Oficinas de Férias (workshops técnicos de teatro, dança e circo, nos meses de férias); Curso de Montagem de Espetáculos (curso anual que culmina com a montagem e temporada de apresentações de um espetáculo teatral); Estúdio Casa das Artes; Galeria Casa das Artes; e espaço para manifestações da Cultura Popular.
Depois disso tudo, fica claro que era necessária a mudança do nome de Cete para Casa das Artes.
Modéstia às favas...

sábado, 23 de agosto de 2008

Não sou daquelas pessoas que morrem e não desencarnam.
Eu morro e desencarno mesmo!!!
Exemplo: trabalho por anos num local. Quando saio, não me bate aquela saudade, não fico chorando pelos cantos as lembranças de tempos passados. Nada disso!
Dirigi o Martim Cererê por 8 anos.
Pedi demissão em setembro de 2006.
Nem me lembro do tempo que passei lá, como uma coisa que maltrata, que dá saudade.
Foi um rio que passou...
Mas não deixo de ir lá, fritar, sempre que tem atração massa.
A 5ª Ativa é um lance que não perco no Martim.
Aliás, acho que a 5ª Ativa é o coração do Martim ainda pulsando.
É esse evento que não deixa o coração parar.
Outro dia, saindo de lá, fiquei olhando a molecada se divertindo e pensei: porra, o Martim é importante pra caralho, na formação/informação do público jovem de Gyn!
É um espaço que, a partir de 2001, foi preparado para ser jovem e ficou marcado.
Acho massa isso, essa persistência da molecada em manter o espaço vivo, quando tantos incompetentes o querem morto.
E acho bacana ter participado da guerrilha que fez do Martim Cererê um dos grandes points jovens dessa cidade.
Assim como acho bacana o trabalho que venho fazendo no Goiânia Ouro.
Assim como acho massa o trabalho que venho fazendo, ao lado do João Bosco, na Casa das Artes (o ex-Cete).
É isso, dom: morro, desencarno e vou encarnar lá na frente, pra trabalhar e preparar outros espaços para Goiânia e seu público.
O que acho mais bacana é que esse meu trabalho irrita os sem-talento, os despreparados, os que não conseguem construir nada e ficam malhando quem constrói.
Ó, dor de cotovelo maldita!!!
Cultura se faz com trabalho e não com falação.
E em Goiânia, conta-se nos dedos os que trabalham.. assim como não se consegue somar a quantidade de bobos faladores sem talento.