terça-feira, 31 de agosto de 2010

Sempre posto aqui, textos que amigos fazem para mim.
Vários posts existem aí pra baixo, nesse sentido.
Hoje posto um presente que recebi ontem, do meu amigo Tiaguinho.
Esse Thiago é duma espécie de gente cada dia mais rara no mundo
Veja o texto. Leia.

"Assim, como a delgada pétala de tez fugaz e macia, com tênue razão de existir, acordou o dia. Acolheu o escuro da noite e o fastio de tempos e findou-se, como feixes velozes que partem espectros de luz.
Na altura da tarde em que luzernas perdiam brilho, sentamo-nos num canto junto à rua; num átomo, grandes olhos pretos fixaram-se. Um lugar comum, de dor e delícias, incauto e sereno.
Você, libérrimo e audaz, divagava pela vida vivida (sem saudades). E supunhas, com vontade, o amanhã que não verias - quiçá padecendo por sucumbir à buliçosa e delicada arte de viver.
E em nosso monólogo ocasional, meu riso tornou-se súplica embargada.
E roubando-lhe a iniciativa, como um ladrão, furtei-lhe a fala: 'Não morrerás! Ficarás encantado."

É isso aí,dom!
Fala a verdade: tô bem de amigo, não?