sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Tava bebendo ontem, com um amigo, e falando besteira.
Falar besteira é o melhor tira-gosto, se não for a melhor bebida.
E eu falava do fato, para mim óbvio, que a pessoa que souber conviver com sua solidão, de maneira correta, terá nas mãos, daqui uns 20 anos, no máximo, a maior das armas.
Falo arma, no bom sentido.
A maior doença hoje, no mundo, é a solidão dos homens.
E essa doença tente a virar epidemia.
Falo solidão e todas as suas consequências: depressão, stress, síndrome do pânico, etc.
Eu consegui me virar com minha solidão, com 17 anos.
E me dou extremamente bem com ela.
Todos nós somos sós. Cada um é uma solidão ambulante. O diabo é aceitar isso como uma coisa natural e ir vivendo na boa.
As pessoas têm medo da solidão e esse medo fortalece a solidão e a transforma num monstro que poucos conseguem encarar.
Eu encaro.
"Uns tomam éter, outros tomam cocaína.
Eu tomo alegria."
Como diz de maneira genial, o velho e sempre bom Manuel Bandeira.

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