terça-feira, 30 de junho de 2009

Tenho uma coluna chamada Urubuservando (rsrsr), na revista mensal Hoje, que circula em Goiás e no Tocantins.
Coluna besteirol, que mistura política, cultura, cidades, etc, etc, etc...
Vou postar algumas notas da coluna aqui, até como forma de postar mais coisas, já que ando numa falta de assunto desgraçada.


Sexo seguro
Após exaustivos estudos, pesquisadores de várias partes do mundo revelaram que, depois de fazer sexo, 10% dos homens se viram para o lado direito, 10% se viram para o lado esquerdo e os 80% restantes se viram para chegar em casa antes que a patroa perceba.
Pode?



Pílula do amor
Cientista de Atlanta (EUA) diz que está inventando a pílula do amor.
O peão fala que seu invento pode ajudar a salvar casamentos, no futuro.
Sua relação tá a perigo?
Tome um comprimido, inale alguma coisa, engula umas gotas e, pronto, tudo se resolve.
A poção do amor está sendo pesquisada a partir da substância ocitocina.
Se a gente depender desse nominho feio, continuaremos na DR de sempre.
Ou seja, Discutindo Relação.



Mancha
Frase ouvida num shopping pink da city:
“Fumar é melhor que dar a bunda.
Porque fumar só mancha o pulmão.
E dar a bunda mancha a família inteira”.
Ui!!!

segunda-feira, 22 de junho de 2009

www.myspace.com/carlosbrandao

terça-feira, 16 de junho de 2009

Poema que o Camille Adorno fez para mim e publicou num livro.
Ele usou essa imagem das sementes e da terra embaixo das unhas, porque, um dia, a gente conversando, eu confessei para ele que o meu sonho é ser jardineiro.
E esse, realmente, é o meu sonho.
Acho esse lance de ser jardineiro, a melhor profissão do mundo.
Minha mãe já falava: esse menino tem a mão boa para plantar. Tudo que ele planta, pega.
Olhaí o poema:

O Brandão
traz nos bolsos
sementes
- e debaixo de suas unhas
ainda é primavera.
Poema feito em 23/abril/1998, num dia que eu tava dirigindo o Projeto Pixinguinha.
Fiz pro Orlando Villas Boas, um cara que acho um dos melhores brasileiros que conheci.

Eu sou da tribo do Orlando
sou um índio Villas Boas
solto no meio do mundo.
Abrir picadas, eu sei.
Estradas? Deixa comigo!
Futuro? Dou a receita.

Eu sou da tribo, malandro,
sou um índio vida boa
doido pra ganhar o mundo.
Contar histórias eu sei.
Memórias de um tempo antigo.
Tempo de pegar maleita.

Eu sou da tribo, não nego,
nêgo velho dos caminhos,
feito um deus vagabundo.
Eu sou da tribo e carrego
mochilas, manhas, malocas.
Meu destino é o fim do mundo.

sexta-feira, 12 de junho de 2009

De vez em quando, posto aqui, poemas do Edival Lourenço.
Cê pode até falar: aô, véi puxa saco do Edival!
Mas né isso não... é que existem tão poucos bons poetas em Goiás, que fica difícil achar bons poemas.
O Marcos Caiado, outro bom, tem site e tem link aqui no Tire o dedo.
Prometo postar alguma coisa do Edmar Guimarães, outro fera da poesia local. Prometo!
Por enquanto, Edival e seu saindo do forno, Hipocondríaco:

"Alérgico à própria alergia
mas alegre por ser alérgico
o hipocondríaco é o avesso
do próprio avesso já inverso
nesse prolixo paradoxo
vive em busca da moléstia
(febre, tosse, incômodo ósseo,
diarréia, gases das peste,
dor migratória, ingua ou bócio)
pro remédio que ele já tem;
sonha sempre com um mal
que possa vir para o bem
mas com efeito colateral
que lhe possa fazer refém
de um desmaio catafórico
ou de um choque anafilático
e por fim sentir-se eufórico
em pleno estado sorumbático."


E já que estamos falando do Edival, que tal esse "Agricultor de estrelas"?

Movido a sonhos e palavras
esse é o meu tratorzinho
e seu arado de metáforas.

Com ele aro rios e mares
cordilheiras e pradarias
aro as noites de luar
e também o raiar do dia.

Aro eiras e beiras
faço com ele um escarcéu
aros abismos e horizontes
depois subo arando o céu
levantando azul poeira
no preparo da vastidão
para o cultivo de estrelas."

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Duas historinhas brasileiras, pra se pensar.
A primeira foi contada pelo repórter Renato Queiroz, do O Popular, meu grande amigo.
A segunda eu ouvi da boca do cantor Zazá, o cara que inventou Zezé de Camargo.
Divirtam-se!

1) Do site oficial da Luciele Camargo: "Ao nascer, recebi o nome Maria Lucier Camargo. Minha mãe queria que fosse Maria Luciele... mas na hora de registrar meu pai falou errado e aí ficou Lucier, porém sempre fui chamada carinhosamente de Ciele."

2) Segundo Zazá, ex-parceiro de Zezé de Camargo, eles cantavam juntos e não tinha um nome pra dupla. Ele conta: "Daí, eu peguei uma cartilha do grupo escolar e vi lá: zazá, zezé, zizi, zozó e zuzu... na hora falei: cara, isso dá nome de dupla. Nasceu assim Zazá e Zezé e, depois, Zezé de Camargo, em carreira solo”.

E depois ainda falam do nível educacional do povo brazuca.
Com ídolos como esses, vocês querem o que?
Como diz o músico e poeta Reny Cruvinel: no Brasil, a educação tá na hora do recreio".
É o caso.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Eu tinha um myspace, mas ele num postava canções.
Daí abri um onde posso colocar músicas ruins.
Quem tiver tempo sobrando:
www.myspace.com/479361957

segunda-feira, 8 de junho de 2009

Tem um determinado estilo de compositor/cantor no Brasil, que chamam de cantadores.
Pelo menos eu acho que é isso.
São artistas que traçam o mesmo caminho do Elomar.
E que, eu acho, vieram lá do Vandré.
Mas eu não tava querendo falar de cantador.
Tô falando é do Vandré, um artista cuja obra me emociona, me deixa passado.
Acabo de viajar no youtube, em diversas canções do cara e toda vez que faço isso, piro.
Como é que um País sem vergonha desses pode deixar de lado a obra desse caboclo?
Canções como Ladainha, Porta estandarte, Aroeira, Pequeno concerto que ficou canção, Canção nordestina, Das terras de benvirá e dezenas de outras, sem citar as conhecidíssimas, são obras primas da canção mundial.
Não dá pra um povo seguir seu caminho em direção ao futuro, deixando para trás, pessoas que ajudaram na construção do país.
Vandré tá ficando pra trás, ou já ficou pra trás definitivamente?
Tom Zé, por muito pouco, não acabou sua vida como gerente de posto de gasolina em Irará, na Bahia.
Esse Brasil, é ou não, um País que trata muito mal seus bons artistas?
Enquanto lambe o rabo do Zezé de Camargo, deixa Vandré no limbo.
Será que a obra do Vandré não interessa a nenhum selo?
Será que o Brasil de hoje pode ficar privado de suas canções?
Ou será que o cantor não quer mais papo?
Sei lá, dom.. sei lá!
“O amor que tu me tinhas
eu roubei pra me salvar
toda hora que a danada da saudade me pegar”.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Preocupado com esse blog...
Tenho tradição em criar blog, me empolgar, escrevendo quase que diariamente e, depois, ir abandonando o lance devagar...
O nome desse fenômeno? Preguiça!
Sim, meu véi, sou preguiçoso e assumo isso.
Tem muito neguin que faz como eu: cria o diabo do blog e vai ficando com preguiça de postar diretão.
É ou não é, dom? Fala a verdade!
Eu falo que tô preocupado, mas nem tanto...
Sei que, mais dia, menos dia, pinta um papo furado novo e olha lá eu cheio de graça.
Quando eu der aquela sumida básica, pode saber: a preguiça bateu forte, mas não matou o véi.
E ele volta assim que a coragem voltar.
Chega de papo, porque hoje não tô dos mais corajoso... rsrs