Fui na estréia do espetáculo As mãos de Eurídice, monólogo com meu amigo Marley de Freitas, um jovem de pouco mais de 70 anos, dia 23 de março, no Teatro de Bolso Cici Pinheiro.
No programa da peça, um texto do Pedro Bloch, autor de As mãos...
Eu sempre trato de solidão e sempre digo que me dou muito bem com a minha solidão.
Mas acho que a grande maioria das pessoas não consegue conviver com sua solidão, o que acarreta essas doenças modernas tipo depressão, stress, pânico, etc.
Mas esse é outro papo. Não entendo lhufas do tema pra ficar aqui dando uma de entendedor.
Bloch, que era médico, no seu texto, fala de uma maneira bacana do tema. Vamos ao que ele diz sobre a peça que escreveu e que tem tudo a ver com solidão, principalmente nesses tempos lotados de "modernos" (ô, povin chato!):
"Mostro o homem redoma, o homem isolado, o homem monólogo de nossos dias.
O homem de hoje não procura solução para os seus erros.
Limita-se a encontrar justificativas para continuar errando.
Não procura remédios, mas entorpecentes.
Uma vez encontradas as justificativas, ele restabelece um pseudo-equilíbrio emocional e persiste no erro até o momento em que se encontra só, absolutamente só, isolado em sua angústia, ilhado em seu desespero."
Falar mais o que, dom?
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