sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Leo Lynce é um poeta goiano do tempo do ronca.
Modernista, avisa Gilberto Mendoça Telles.
O poeta morreu em 1954.
Eu tava lendo o livro Leo Lynce - Poesia Quase Toda, editado pela UFG e fiquei fascinado com o português, com a maneira de escrever da época.
Ella, accusa, synpathia, captivo, idyllica, immensa, abysmo: o português era mais difícil, mas era mais gostoso.
E o cara tem uns textos do carai.
Veja:
"- "Ei" vem o trem!
Ninguém apeia
na estação da roça.
Que harmonia de face!
Que lindos olhos de brasileira
numa janella da primeira classe!..."


Ou essa:
"Na pequena cidade sertaneja,
cheia de tedio e de melancolia,
para a bisbilhotice malfazeja
o nosso amor é o escandalo do dia."

Tem muita coisa massa, mas eu não vou ficar aqui citando como se fosse professor.
Pega o livro, véi! Leia!
Na sala de leitura do Goiânia Ouro, tem.
É sentar e ler.

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