sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Larga de ser fei, menino
larga de ser feminino
larga de ser
larga de ter fé menino
vai pro rock and roll, mui fino
vai pro prazer.
Leo Lynce é um poeta goiano do tempo do ronca.
Modernista, avisa Gilberto Mendoça Telles.
O poeta morreu em 1954.
Eu tava lendo o livro Leo Lynce - Poesia Quase Toda, editado pela UFG e fiquei fascinado com o português, com a maneira de escrever da época.
Ella, accusa, synpathia, captivo, idyllica, immensa, abysmo: o português era mais difícil, mas era mais gostoso.
E o cara tem uns textos do carai.
Veja:
"- "Ei" vem o trem!
Ninguém apeia
na estação da roça.
Que harmonia de face!
Que lindos olhos de brasileira
numa janella da primeira classe!..."


Ou essa:
"Na pequena cidade sertaneja,
cheia de tedio e de melancolia,
para a bisbilhotice malfazeja
o nosso amor é o escandalo do dia."

Tem muita coisa massa, mas eu não vou ficar aqui citando como se fosse professor.
Pega o livro, véi! Leia!
Na sala de leitura do Goiânia Ouro, tem.
É sentar e ler.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Eu estou na direção do Centro Municipal de Cultura Goiânia Ouro, desde outubro de 2006.
Pedi demissão do Martim Cererê em setembro/2006 e neste mesmo mês, fui convidado a vir para o Ouro.
Frase de um funcionário do local, ao me ver chegando: "Olha o assunto chegando!"
Pois bem. Quem conhece a sala que trabalho, sabe que é uma sauna.
Salinha 2 X 2, fechada, sem ventilação.
Um horror.
Pois bem, agora que a coligação que comanda a prefeitura deve mexer nos seus cargos, e eu devo sair, me mandam um ar condicionado pra tal salinha.
Deve ser pro novo diretor.. rsrs
Frase do Brandão, ao ver o aparelho estalando de novo: "Fiquei 4 anos nesta sauna e agora, que estou pronto pra ser mandado embora, colocam o ar. Pobre é foda!"
Eita!!!

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Boa parte dos artistas já se meteram a falar sobre ansiedade.
Cada um tem uma visão.
Eu não sou ansioso, mas sou pilhado.
Tô ligado o dia inteiro e acho que é isso que me mantém vivo, infelizmente, pra maioria... rsrs
O José Teles fez uma canção sobre o tema.
Eu escrevi um barato sobre isso, mas do meu jeito, no meu estilo.
Ficou bacaninha.
Acho.
Espero.
Veja aí se prestou.


Ansiedade




Je suis très gatinho

je suis bonitinho

je suis de verdade



acredito em nós dois

je suis pó de arroz

um fla x flu na cidade



Je suis esse horror

e vous êtes un amor

vou dizer da vontade



sou assim, se você

me quiser pra você

je suis ansiedade.




je suis très bien

um cachorro de lã

um poodle com saudade



acredito no amor

e se rimo com flor

fico mais à vontade.



Je suis esse horror

e vous êtes un amor

vou gritar pra cidade



sou assim, se você

me quiser pra você

je suis ansiedade.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Letra de música nova, que fiço.
Difícil vai ser achar alguém que queira colocar música nessa bagaceira... rsrs
Vamos lá... falar nisso, a canção deve se chamar "Bagaceira".


Se liga que a gente não dá pé
entende que a gente nem deu pro gasto
que amor mais doido
que despautério
que bobagem.

Se liga que amor é outro lance
entende que é mais que papo frouxo
que amor mais doído
que sanatório
que loucura.

Sai da frente, feiúra
bagaceira
sai da frente, me esquece
bagaceira.