Canção genial (pra variar) do José Miguel Wisnik, tomando como ponto de partida a música Meu Mundo Caiu, da Maysa.
Maysa termina com a frase "se meu mundo caiu, eu que aprenda a levantar".
Wisnik brinca e cria: "se meu mundo cair, eu que aprenda a levitar".
Eu acho isso do caralho.
E a melodia do Wisnik também é linda.
Pena que não se encontre no youtube.
Se vc entrar no site www.cpflcultura.com.br, e digitar José Miguel Wisnik, vai dar em cima de uma palestra feito pelo compositor, em que ele canta as duas canções, a dele e a da Maysa.
Eis a letra:
Se meu mundo cair
então caia devagar
não que eu queira assistir
sem saber evitar
cai por cima de mim:
quem vai se machucar
ou surfar sobre a dor
até o fim?
cola em mim até ouvir
coração no coração
o umbigo tem frio
e arrepio de sentir
o que fica pra trás
até perder o chão
ter o mundo na mão
sem ter mais
onde se segurar
se meu mundo cair
eu que aprenda a levitar
sexta-feira, 30 de outubro de 2009
quarta-feira, 28 de outubro de 2009
Três poemas de amor que acho belos.
O segundo do José Lino Grünewald (procurem conhecer, senhores poetas!).
O primeiro e o terceiro, do Glauco Mattoso (esse cara, todos precisam ler.)
O terceiro é tradução do Glauco.
O primeiro poema, foi musicado pelo Arnaldo Antunes e ficou massa.
Vamos lá:
SONETO 234 CONFESSIONAL (Glauco Mattosso)
Amar, amei. Não sei se fui amado,
pois declarei amor a quem odiara
e a quem amei jamais mostrei a cara,
de medo de me ver posto de lado.
Ainda odeio quem me tem odiado:
devolvo agora aquilo que declara.
Mas quem amei não volta, e a dor não sara.
Não sobra nem a crença no passado.
Palavra voa, escrito permanece,
garante o adágio vindo do latim.
Escrito é que nem ódio, só envelhece.
Se serve de consolo, seja assim:
Amor nunca se esquece, é que nem prece.
Tomara, pois, que alguém reze por mim...
Soneto Circular (José Lino Grünewald)
Difícil responder a tal pegunta
a pergunta que o tempo eternizou
pois se alguém com alguém sempre ficou
são só dois corpos vãos que a vida junta.
O que é sonhar, cismar ou divagar
definir o que é flama, fé ou flor
são flácidas palavras sem valor
os fáceis pensamentos cor do ar.
Restaria essa inútil melopéia
de quem burila o texto e logo ri
do verbo que ser visão e idéia.
Mas neste espelho me olho e vejo a ti
e ganho o conhecer renovador.
A resposta é Você. O que é o amor?
Escribir-Te Otra Vez … – Salvador Novo (tradução: Glauco Mattoso)
Escrevo-te outra vez, vou ao correio
Beijar o selo, à beira do envelope
Teus lábios! Meu nariz, choroso, entope…
Vão dias, e a resposta inda não veio.
Teus claros olhos são, quando te leio
Tão nítidos na mente, se a galope
Me venha aquela angústia que me dope
Nas horas de saudade, meu recreio!
Ao sonho roubo o encanto de rever-te.
Me encanto, na vigília, com sonhar-te,
Temendo, no meu íntimo, perder-te.
Teu rosto penso achar em toda a parte
Amor, meu bem, é isso: ausência e flirt
Que mata e ressuscita. É sorte, ou arte.
O segundo do José Lino Grünewald (procurem conhecer, senhores poetas!).
O primeiro e o terceiro, do Glauco Mattoso (esse cara, todos precisam ler.)
O terceiro é tradução do Glauco.
O primeiro poema, foi musicado pelo Arnaldo Antunes e ficou massa.
Vamos lá:
SONETO 234 CONFESSIONAL (Glauco Mattosso)
Amar, amei. Não sei se fui amado,
pois declarei amor a quem odiara
e a quem amei jamais mostrei a cara,
de medo de me ver posto de lado.
Ainda odeio quem me tem odiado:
devolvo agora aquilo que declara.
Mas quem amei não volta, e a dor não sara.
Não sobra nem a crença no passado.
Palavra voa, escrito permanece,
garante o adágio vindo do latim.
Escrito é que nem ódio, só envelhece.
Se serve de consolo, seja assim:
Amor nunca se esquece, é que nem prece.
Tomara, pois, que alguém reze por mim...
Soneto Circular (José Lino Grünewald)
Difícil responder a tal pegunta
a pergunta que o tempo eternizou
pois se alguém com alguém sempre ficou
são só dois corpos vãos que a vida junta.
O que é sonhar, cismar ou divagar
definir o que é flama, fé ou flor
são flácidas palavras sem valor
os fáceis pensamentos cor do ar.
Restaria essa inútil melopéia
de quem burila o texto e logo ri
do verbo que ser visão e idéia.
Mas neste espelho me olho e vejo a ti
e ganho o conhecer renovador.
A resposta é Você. O que é o amor?
Escribir-Te Otra Vez … – Salvador Novo (tradução: Glauco Mattoso)
Escrevo-te outra vez, vou ao correio
Beijar o selo, à beira do envelope
Teus lábios! Meu nariz, choroso, entope…
Vão dias, e a resposta inda não veio.
Teus claros olhos são, quando te leio
Tão nítidos na mente, se a galope
Me venha aquela angústia que me dope
Nas horas de saudade, meu recreio!
Ao sonho roubo o encanto de rever-te.
Me encanto, na vigília, com sonhar-te,
Temendo, no meu íntimo, perder-te.
Teu rosto penso achar em toda a parte
Amor, meu bem, é isso: ausência e flirt
Que mata e ressuscita. É sorte, ou arte.
quinta-feira, 15 de outubro de 2009
Versão feita por um monte de bebum, na mesa dum boteco, de uma canção baiana de domínio público (acho)... a letra da canção é:
Um baiano, um coco
dois baianos, dois cocos
três baianos, uma cocada
quatro baianos, uma baianada.
A versão etílica:
One baiano, one coconut
two baianos, two coconuts
three baianos, a coconut candy
four baianos, a Bahia's citizen.
rsrsrsr.. não vale rir... rsrs
Um baiano, um coco
dois baianos, dois cocos
três baianos, uma cocada
quatro baianos, uma baianada.
A versão etílica:
One baiano, one coconut
two baianos, two coconuts
three baianos, a coconut candy
four baianos, a Bahia's citizen.
rsrsrsr.. não vale rir... rsrs
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
Dois trechos de canções que falam muito do meu humor, hoje.
Hoje que eu falo é hoje, dia, mês, ano e hora que aparecem na postagem:
1) Tô triste, triste de não ter mais jeito
Quem foi que disse que não morre de amor?
2) A saudade é prego, parafuso
Quanto mais aperta, muito mais difícil arrancar.
A primeira é da LanLan, compositora que adoro.
A segunda, do Zeca Baleiro.
Hoje que eu falo é hoje, dia, mês, ano e hora que aparecem na postagem:
1) Tô triste, triste de não ter mais jeito
Quem foi que disse que não morre de amor?
2) A saudade é prego, parafuso
Quanto mais aperta, muito mais difícil arrancar.
A primeira é da LanLan, compositora que adoro.
A segunda, do Zeca Baleiro.
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