sexta-feira, 22 de maio de 2009

"O mundo da sombra, caverna escondida
Onde a luz da vida foi quase apagada
O mundo da sombra, região do escuro
Do coração duro, da alma abalada, abalada
Hoje eu canto a balada do lado sem luz..."

Trecho da letra de Balada do Lado sem luz, do Gil, canção gravada pela Bethânia, acho que nos anos 80.
Gosto desse trocadilho do Gil, misturando abalada com balada...
Gosto de trocadilhos bem feitos.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Achei essa piada maldosa, mas como um amigo enviou e pediu divulgação, divulgo.
O Lula, hoje, é unanimidade.
Não gosto de unanimidades.
Mas respeito quem tem a trajetória que o cara tem.
Tá que ele é mais esperto que muito político profissional, desses que sujam a cena política brazuca.
Mas ninguém pode negar que o Lula conquistou espaços importantes e entrou pra história como um político sagaz.
Não votei nele e não votarei nunca.
Aliás, votei no Lula somente uma vez: quando ele disputou com o Collor.
Não gosto do seu jeito de fazer política e nem gosto dos seus companheiros, um bando de esquerdinhas doidos para se locupletarem.
Além disso, o Lula se aliou ao que há de pior na política brasileira e vocês sabem de quem eu tô falando.
Mas eu falava da piada que um amigo me enviou e pediu divulgação.
Divulgo:

Enquanto isso no congresso internacional de medicina...
O médico alemão diz: Na Alemanha, fazemos transplantes de dedo. Em 4 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico espanhol afirma: A medicina espanhola é tão avançada que conseguimos fazer um transplante de cérebro. Em 6 semanas o paciente está procurando emprego.
O médico russo diz: Fazemos um transplante de peito. Em 1 semana o camarada pode procurar emprego.
O médico grego disse: Temos um trabalho de recuperação de bêbados. Em 15 dias o indivíduo pode procurar emprego.
O médico brasileiro diz orgulhoso: Isso não é nada! No Brasil, nós pegamos um cara sem dedo, sem cérebro, sem peito e chegado a uma pinga, colocamos na presidência da república e agora o país inteiro está procurando emprego.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Uma historinha que vale a pena contar.
Sempre posto no blog, algumas letras que faço, sem melodias.
E, em 70% dos casos, um parceiro que mora na França, Flávio Dell'Isola, lê o diabo da letra lá na terra dele e cisma de fazer a música.
E não é que sai cada coisa massa?
Flavin tá com uma proposta de uma produtora lá de Paris (cida de Goiânia), para fazer um CD com nossas canções, numa levada meio eletrônica.
E algumas das canções que temos feito via blog, têm ficado bacanas e vão parar nesse disco.
Isso é: se o Flávio bater o martelo com a tal produtora.
Essa é mais uma letra sem dono, Flavin....
Se quiser, se aposse... rsrsr



Nesse verão
não se esqueça de mim
não meta os pés pelas mãos
não chegue perto do fim.

Nesse verão
faça silêncio total
cuide que brilhe a manhã
nada será desigual.

Nesse verão
não deixe nunca de rir
até que outra estação
venha pra nos desunir.
Quem vem lá
com jeito de moleque?
O sonho dele
é de papel crepom e prata
Só tá faltando um beijo na boca
No fundo é uma estrela
no fundo é uma estrada
no fundo é um coração sozinho.

Vem de lá
com cara de
palhaço
O circo dele
é só um céu de lua clara
Às vezes ri de quem não tem dente na boca
No fundo é uma criança
no fundo é sem futuro
no fundo somos nós sozinhos.

Essa é uma letra que fiz para uma canção do compadre Gustavo Veiga.
A letra ficou meia boca e por isso ainda não tá valendo.
Postei aqui como rascunho, no caso de alguém quiser participar com sugestões, pra ver se a gente termina essa bagaça.

Acho massa esse texto do Drummond:


"Quem teve a idéia de cortar o tempo em fatias, a que se deu o nome de ano, foi um indivíduo genial.

Industrializou a esperança, fazendo-a funcionar no limite da exaustão.
Doze meses dá para qualquer ser humano se cansar e entregar os pontos.
Aí entra o milagre da renovação e tudo começa outra vez, com outro número e outra vontade de acreditar, que daqui para diante vai ser diferente."

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Trecho da letra de uma samba antigo pra caralho, que posto para reflexão sobre o momento de discussão e crise no Centro Cultural Martim Cererê.
A idéia é expulsar os camisas pretas de lá, como se eles fossem criminosos.
Uma carta boba, preconceituosa e totalmente fora do mundo, escrita pelo teatrólogo Marcos Fayad, foi o estopim da discussão.
A pressão da diretora do espaço sobre o produtor da 5ª Ativa, para que ele deixasse o Martim, mostrou que as madames não querem os camisas pretas por lá.
O Pedro Cambaleado foi multado porque fumaram dentro do Yguá, durante uma 5ª Ativa.
E a 5ª Ativa acabou cedendo às pressões altamente imbecis e o evento deixa de ser realizado no Martim.
Pode?
A música se chama Pra que discutir com madame, e é de Haroldo Barbosa e Janet de Almeida.
Saquem como a letra cai como luva nessa discussão estéril e imbecil.

Madame diz que a raça não melhora
Que a vida piora por causa do samba,
Madame diz o que samba tem pecado
Que o samba é coitado e devia acabar,
Madame diz que o samba tem cachaça,
mistura de raça, mistura de cor,
Madame diz que o samba democrata,
é música barata sem nenhum valor,
Vamos acabar com o samba,
madame não gosta que ninguém sambe
Vive dizendo que samba é vexame
Pra que discutir com madame.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Faço assessoria de imprensa para a R&F Editora, de Goiânia.
E na Bienal, a editora lançou uma série de livros.
Entre eles, O Derradeiro Jó, de Carlos Nejar.
Não vou ficar explicando quem é Nejar.
Quer saber, entre no google e busque.
Numa entrevista ao jornal Opção, anotei algumas frases do Nejar, que achei massa. Saque:

"Eu tô começando a ser criança. A gente só consegue ser criança depois que fica velho".

" Você me pergunta: tal pessoa é poeta? Respondo: veja se ela consegue fazer as palavras voarem. Porque poeta é aquele que consegue fazer as palavras voarem".

"Se eu conseguisse conceituar deus, eu seria deus".