quinta-feira, 9 de abril de 2009

Poleiro

O mundo, algumas vezes, me espreme:
me sinto o catchup, a maionese...
depois me vingo e, aí, a terra treme.

O mundo algumas vezes me machuca
me sinto a canela do zagueiro
(mas sei que a vida é uma nega maluca).

O mundo vai sempre esse barato,
pequeno, meu amigo, mas exato,
aldeia, sim senhor, mas quem me dera.

O mundo vai sempre esse poleiro
pedaços do que deve ser inteiro
ternura de quem dorme com uma fera.